Torre do Flu

Torre do Flu

A única forma de chegada para Colina era via Rede de Flu, devido aos feitiços de proteção impostos aos limites da região pelos ministeriais responsáveis, na tentativa de impedir que trouxas das redondezas se aproximassem da vila bruxa. No ponto Norte, próximo ao Bosque, ainda em uma área não muito afastada do centro, estava localizada a Torre do Flu, como costumava ser chamada pelos antigos habitantes do local. A grande lareira estava disposta no nono andar, junto a um pote de Flu para aqueles que almejassem a utilização da Rede controlada pelo Ministério da Magia. Um grande vitral mostrava a imagem do simbólico chapéu de Merlin, agora com parte dos vidros rompidos, e também servia para observação do exterior, escuro e totalmente nefasto, dando uma prévia de tudo que poderia ser encontrado na Colina. Um enorme retrato de uma moça bela movia-se junto à parede e o sorriso estampado dava vez a uma expressão de horror desde que a tragédia acontecera. A jovem alertava aos visitantes sobre os eventuais desagrados da visita, tudo isto enquanto berrava histericamente num tom perturbador. Uma escada caracol subia para os demais andares, abarrotados de estantes e livros tomados por poeira, com escritas em latim e grego. Grandes tapetes vermelhos concebiam um ar ainda mais sombrio a Torre do Flu, espalhados pelo piso de pedra gasta. Uma grande estátua retratando uma górgona com asas abertas estava localizada no térreo, bem como, escondido abaixo desta, se encontrava um alçapão selado por magia. Uma pequena portinhola abria à vista da cidadela, onde então poderia ser definido o Portal da Torre, ponto de referência em relação à grande edificação.

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