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Ala Psiquiátrica

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Mensagem por The Firebolt Dom Nov 30, 2014 9:09 pm






Ala Psiquiátrica


   

Ocupando o quarto nível do hospital, a Ala Psiquiátrica é o lugar dos ensandecidos, ou seria o lugar de pessoas normais que acabaram vítimas de um mundo de loucos? A resposta é tão indefinida quanto a data de saída da maior parte dos pacientes ali internos. O lugar excessivamente claro, talvez seja o único do hospital com aquele excesso de brancura que parece fundir-se com os jalecos dos médicos que transitam por ali. As paredes são totalmente brancas - fugindo completamente ao padrão de cores do hospital - tal como o piso de mármore branco, quase sem traços escurecidos. Todo esse branco chega a tornar-se incomodo pela luminosidade artificial do lugar, extremamente eficiente em seu tom de luz fria que deixava claro a todos os olhos uma limpeza impecavelmente bem feita em cada centímetro que compreende aquela parte do hospital. Ao descer do elevador o visitante encontra-se, inicialmente em uma espécie de hall octogonal, no qual existe um jogo de sofás e uma mesinha de centro para que ele possa aguardar confortavelmente a licença para adentrar na ala propriamente dita, o que só é feito mediante identificação e autorização do medibruxo chefe do setor, sempre nos horários destinados a visitas, sendo abertas exceções em casos de urgência ou necessidade máxima. Na parede oposta a esse jogo de sofás, fica um quadro com a figura do chefe do setor de plantão. Uma vez dada a liberdade para a entrada, a pessoa passa por uma porta dupla, de vidro fosco e madeira bem polida também pintada em branco, e depara-se com um enorme corredor a sua frente e um menor à sua direita. O primeiro guia aos quartos, sala de medicações e refeitório, o segundo termina em um balcão que abriga os enfermeiros e médicos de plantão, onde eles podem fazer as evoluções dos pacientes e ter acesso a todos os registros de cada interno, é naquele balcão também que por questões de seguranças todas as varinhas de internos e visitantes são confiscadas, sendo as do interno devolvidas caso um dia ele tenha alta e a do visitante na sua saída. Ali, por trás do balcão, há também um grande painel que, magicamente ligado a cada quarto, alerta as situações de emergência. E por isso que, além de cadeiras, papéis, penas e café suficiente para todos os plantonistas, estão armazenados ali medicamentos mais usados para os surtos inesperados. Também atrás do balcão fica a passagem para a sala do chefe de setor, para se abrir a porta dessa sala deve-se tocar com a varinha exatamente ao centro de onde ficaria a fechadura da porta. A sala do chefe desta ala comporta uma mesa ao fundo, atrás dessa mesa uma das janelas com paisagens encantadas, porém essa fica a escolha do ocupante assim como a decoração da sala em questão. Na frente da mesa do chefe, ocupada por diversos pergaminhos ficam duas cadeiras acolchoadas, desconfortáveis e meio escorregadias, no canto direito uma enorme moldura geralmente vazia na qual por vezes vê-se Mungo Bonham que vem trazer informações das demais alas. Voltando ao corredor defronte a porta, ele é o que podemos chamar de mais rico daquela ala, já que cada um dos seus quartos abriga a história de uma pessoa que talvez esteja condenada a passar toda uma vida entre aquelas paredes. Andando pelo corredor, não se vê nenhum tipo de maçaneta, apenas os números que indicam as localizações dos quartos, é basicamente impossível fazer a distinção de portas e paredes, mas sabe-se que as aberturas existem e se dão por toques realizados com a varinha nos locais certos de cada porta. Os quartos são individuais ou duplos, sendo os do segundo caso, sempre destinados a pacientes com a capacidade mental menos deteriorada. Em área eles não se distinguem, nem em seu mobiliário, há uma cama e uma poltrona para cada interno, além de um criado mudo onde o interno pode guardar pertences aos que seja mais apegado, desde que não sejam nocivos, e um móvel ao canto da sala onde normalmente fica água e alguma fruta para uma fome fora de hora. Ao lado da cama, um armário abriga uma camisa de força, para que tal utensílio esteja a mão em casos que se faça útil. A cor existente em cada quarto, contrastando com o branco das paredes e mobília, provém das belíssimas paisagens que as janelas, logicamente enfeitiçadas, mostram, algumas permitem admirar infindáveis florestas verdejantes onde fênix voam e unicórnios por vezes ou outras parecem dar o ar da graça em sua pureza e beleza, outras janelas mostram praias de areia clara e mar perfeitamente azul, há também aquelas que guiam à tranquilidade das cachoeiras e bosques, em resumo, todas trazem paisagens tranquilizantes, que tentam guiar até aquelas mentes já sem razão para algum pequeno paraíso visual magicamente mantido. Indo adiante no corredor, há uma quebra na continuidade da parede e outro balcão surge, ali é a sala de medicamentos onde, religiosamente, todos os dias pela manhã os pacientes se enfileiram para receber as poções, comprimidos e demais tratamentos complementares aos quais estejam destinados a receber. Após a sala, o corredor se segue em mais alguns quartos, sendo finalizado em portas duplas que leva aos seguintes ambientes, a localizada a frente, guia ao refeitório, onde os internos da ala que tem o mínimo de capacidade para orientar-se até ali e alimentar-se sem ou com pouca ajuda, recebem refeições de três em três horas, sendo a primeira às sete da manhã e a última às dez da noite. À direita, no final do corredor, uma porta leva a uma sala onde há uma maca, medicamentos e equipamentos, utilizada para emergências, seja em caso de surtos psiquiátricos ou como enfermaria caso algum dos pacientes já internado precise de algum outro gênero de tratamento por outra enfermidade que não a mental. Vale ressaltar que esta ala é também uma das mais seguras do hospital, recheada com feitiços de proteção, ela garante que nenhum de seus pacientes tenha meios para cogitar uma fuga ou criar grandes problemas usando qualquer tipo de magia. Junto com os diversos métodos de segurança, há ali também um rigoroso horário que regra a vida dos pacientes, portanto, não é incomum que após as onze da noite um silêncio mórbido reine ali e as luzes tão cansativas à vista durante o dia sejam baixadas a um tom confortável aos olhos dos enfermeiros responsáveis pelo plantão noturno.


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The Firebolt
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