Fábrica de Bonecos
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Fábrica de Bonecos
Fábrica de Bonecos
Oscilando sobre a manta de relva que cobria os terrenos, erguia-se, de modo inclinado, a Fábrica de Bonecos, a causa de toda a destruição que desolou A Colina Agourenta. Anos atrás, quando a Fábrica era o centro de presentes para toda comunidade bruxa, fantasmas decidiram fazer das florestas d'A Colina Agourenta seu esconderijo, porquanto estavam sendo caçados pelo Ministério da Magia; sedentos por poder e fôlego de vida, de modo racional, eles esconderam-se nas entranhas dos bonecos que a Fábrica produzia. Num certo dia, boatos de que a alma de uma criança fora sugado por um fantasma que saiu de seu boneco correram pelas redondezas dos locais: estava implantado o caos. Como num efeito dominó, alma por alma fora sugadas até seu último resquício de pó pelos fantasmas que hastearam o caos naquela época; após um longo e árduo trabalho dos ministeriais para capturar as criaturas, A Colina Agourenta fora fechada para visitações e teve sua taxa de população reduzida praticamente a zero. O tempo passou e não fora achado culpado para a ocorrência, sendo assim, o dono da Fábrica pagou com a sua liberdade e jaz até hoje trancafiado na acastelada Orsova. Após alguns anos um aval do Ministério da Magia fora concedido e a cidade fora reaberta para visitações, e toda a história que assolou a cidade tornou-se uma lenda. A Fábrica jaz no mesmo lugar, perdurando em sua magnificência e no som das máquinas que produzem bonecos à todo o vapor apenas no período da noite — foram magicamente alteradas para isso. Seu terreno é um lugar de horror e pensamentos negativos: várias cruzes foram espalhadas pelos campos verdejantes, cada qual com o nome dos púberes que morreram por conta dos bonecos; acima de cada cruz estava a pender a cabeça de um boneco de olhos azuis vibrantes que pareciam lhe seguir em todo trajeto que fazia propínquo a ele. No interior da estrutura o clima era medonho, corpos de bonecos de todos os tamanhos arremessados em todos os cantos possíveis do âmbito, bem como a mal visualização do que havia à sua volta — pois não havia lamparinas no recinto, além das fadas mordentes que instigavam a paciência daqueles que vestiam-se da ousadia interior e adentravam no local. Quando a convidativa noite chegava, os bonecos tomavam vida e ficavam a ladear a Fábrica, assim como que, por algumas vezes, saíam a galgar pelas avenidas d'A Colina Agourenta.
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